segunda-feira, 16 de abril de 2012

Filmes que andei vendo e recomendo (ou não)





pôster do filme Titanic em 3DTitanic 3D: A história do.. bem, se você ainda não conhece a história até hoje, pule para o próximo filme.

Rever Titanic 15 anos após o lançamento foi uma ótima experiência. Na época do lançamento original eu era muito pirralho para me envolver com a história e não tinha maturidade afetiva o suficiente para me emocionar com o romance.

Bom, é Titanic, o mesmo filme de 15 anos atrás, nada de cenas novas, nada de edição nova. Tudo está do jeito que esteve na época original, inclusive as fungadas e os choros femininos durante a sessão. É pouco mais de 3h de filme que não chega a cansar graças aos personagens bons e situações boas.

Vale a pena ver 3D? Vale a pena ver o filme, é um filme bom.  Li em algum lugar que a conversão levou mais de 1 ano para ficar pronta. O resultado eu achei bem satisfatório. Você percebe mais a sensação de profundidade do que em John Carter, Capitão América e Harry Potter, só para citar alguns mais recentes.

Em comparação com esses, é vergonhoso que um filme de 1997 tenha conseguido um 3D melhor que produções de 2011/2012. Isso só mostra como um filme convertido pode ficar bom, só que leva tempo para ficar pronto. E como não faz sentido lançar determinado filme hoje e sua versão 3D um ano depois, acabam saindo essas bombas feitas nas coxas.

O que se vê em Titanic 3D é algo mais próximo a Avatar e Hugo Cabret.  Logo na primeira cena o efeito de "camadas" com um elemento de cena mais a frente, um ator mais para o meio e um terceiro elemento na parte de trás já é perceptível. Não espere, porém, nada pulando na sua cara, em uma ou outra cena há um leve efeito de bolhas  d'água vindo em direção à tela e uma chuva bacana no final.

NOTA: 8,5



pôster do filme Xingu
Xingu: Baseado livremente em fatos reais, conta a saga dos irmãos Villas Bôas, três jovens paulistas de classe média que largaram tudo para participar de uma expedição ao Brasil Central em 1940. Naquela época, o interior do país era praticamente desconhecido.

Durante a aventura, fazem contato com os índios que habitavam aquelas terras, envolvem-se com sua cultura e hábitos e lutam para evitar que sejam exterminados ou escravizados por garimpeiros e fazendeiros de olho naquela região.  O esforço dos irmãos culmina com a criação do Parque Indígena do Xingu, maior área de biosociodiversidade do mundo.  Do primeiro contato à criação do parque, nenhum tiro foi disparado e nenhum índio ferido. Por seus esforços, os irmãos Villas Bôas foram indicados duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

O filme é centrado quase exclusivamente nos 3 irmãos: Orlando, Cláudio e Leonardo. A fotografia é de tirar o fôlego, João Miguel, que interpreta Cláudio, se destaca, os índios autênticos do Xingu que participam dão um show a parte, a trilha sonora é bem legal e a história emociona.

Eu nunca tinha ouvido falar dessas três figuras antes do filme, e, no final, saí com a sensação de que todo brasileiro deveria conhecer a história dos irmãos Villas Bôas.  Deixe o preconceito contra filmes brasileiros em casa. Vá assistir!

NOTA: 8,0 |  


Pôster do filme Jogos Vorazes
Jogos Vorazes (The Hunger Games) 
- Baseado no livro homônimo de Suzanne Collins


Num futuro distópico, 12 distritos se rebelaram contra a Capital, perderam a guerra e agora, a cada ano, devem pagar tributo como forma de submissão. A "taxa" em questão são dois jovens de cada distrito que serão participantes de uma espécie de reality show chamado "Jogos Vorazes". Todos os jovens são largados em um campo e o último que sair vivo de lá ganha.

O filme é bom, só por evitar o romancezinho barato que 90% dos filmes do mundo têm já merece pontos. Até há romance aqui, mas apresentado de uma forma que não deixa claro se o sentimento é real ou apenas parte do jogo. Acompanhamos os eventos sob os olhos de Katniss Everdeen, uma jovem de 16 anos.

O tempo que leva até os jogos começarem de fato, me incomodou um pouco. Incomodou também não saber mais sobre a tal guerra que levou os distritos a tamanha submissão e me incomodou, bastante, o fato de não terem explorado a ideia dos patrocinadores do jogo. Senti falta de, quando Katniss recebe uma pomada para curar suas feridas de um dos patrocinadores, por exemplo, o patrocinador aproveitar para promover seu produto e o filme mostrar seu interesse comercial por trás daquela ajuda.

Incomodou, principalmente, a ideia de os produtores do jogo serem capaz de criar objetos e animais virtuais e materializá-los no campo de batalha, acho que isso estragou muito do filme para mim por me soar absurdo demais e me tirar do clima, do envolvimento com aquele universo. Isso de fato estragou parte da minha experiência com o filme.

Não me incomodou a ideia dos jogos lembrar Battle Royale, um filme japonês com temática parecida, mas muito mais violento.

Fora isso, apesar de extenso, o ritmo do filme é tão bom que você não sente o tempo passar. A história em si é interessante, mas fica a sensação de que o universo não foi explorado bem o bastante.

NOTA: 7,0

2 comentários:

  1. Fungadas e choros femininos....não sei pq me identifiquei com isso =P

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  2. Acho que fui a única pessoa que não curtiu Hunger Games (ainda não li os livros, falo do filme especificamente =D).
    Pra mim lá pela metade eu já queria que tivesse acabado, e o negócio se estendeu horrores...

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