quarta-feira, 30 de maio de 2012

Palavras batutas do dicionário



Defenestrar


cena dos quadrinhos em que o comediante é atirado pela janela, em Watchmen
1- atirar (algo ou alguém) janela afora, violentamente.

2- sentido figurado - dar cabo de alguém, demitir expressamente, marginalizar.




quarta-feira, 23 de maio de 2012

Palavras batutas do dicionário


Confabular


Pink e Cérebro
1- Trocar ideias, conversar, falar.

2- Conversar sobre assunto misterioso, secreto ou suspeito, maquinar, tramar, conspirar.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Palavras batutas do dicionário


Pernóstico


1- Presumido, pretensioso, pedante;
2- Espevitado (atrevido, ousado, desavegonhado)
3- Bras. Diz-se de pessoa que gosta de empregar termos difíceis, os quais, frequentemente, desconhece

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Palavras batutas do dicionário


 

Boquirroto: 

Foto de Narcisa Tamborindeguy, ai que loucura
Ai, que loucura!
1- Bras. Que ou aquele que fala muito, que é muito indiscreto, incapaz de guardar segredo; boca-rota

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Dança dos Dragões - Resenha


 

A Dança dos Dragões (A Dance with Dragons)


A Dance with Dragons cover, capa americana
O quinto livro da saga Crônicas de gelo e fogo (A Song of ice and fire), A Dança dos Dragões (A Dance with Dragons), já é mais empolgante que o antecessor, O Festim dos Corvos, simplesmente porque os personagens mais legais estão de volta. Você já abre o livro com a sensação de "mal posso esperar para saber o que vai acontecer com Jon Snow, Tyrion e Daenerys." Todos os personagens queridos que não estavam em "Festim" estão em "Dança" e apesar da empolgação, há muitos momentos chatos também.

Este livro traz coisas inusitadas: pela primeira vez na saga, os capítulos do Bran são interessantes. Arrisco até mesmo dizer que as melhores partes do livro são do Bran. E quando se chega no clímax da história dele, ué? Cadê, acabaram os capítulos, não tem mais Bran até o fim do livro. P#%#@, Martin!

Já que falei em Martin, após cinco livros enormes dele, você percebe alguns padrões que ele usa na saga, Por exemplo, sempre tem um personagem que ele pega para fazer um filler do tipo "personagem vai ficar indo de cidade em cidade em busca de alguma coisa só para encher linguiça e engrossar o livro". No segundo livro é a Arya, que fica fugindo de lugar em lugar. No terceiro, é Bran, dono dos capítulos mais chatos do melhor livro, que fica viajando em busca do corvo de três olhos e praticamente nada acontece até ele chegar perto da muralha. No quarto livro temos Brienne, que ganha capítulos próprios só para assumir o papel de personagem filler e ficar procurando por Sansa o livro inteiro. E depois de SEIS anos de espera, Martin resolve pegar o personagem favorito de boa parte dos fãs para assumir o filler da vez? Sim, meu caro, Tyrion vai passar boa parte do início do livro andando de barquinho para lá e para cá. A sorte é que Martin escreve absurdamente bem e consegue fazer um filler divertido. Mas mesmo assim, P#%#@, Martin!

Capa do livro A dança dos dragões, versão do Brasil, lançado pela editora Leya
Os capítulos de Dany também demoram a engrenar e tornam-se repetitivos e cansativos, mas pelo menos, é dela o capítulo mais empolgante, na minha opinião, de todo o livro. Acho que tanto é a parte mais emocionante que utilizaram a cena para a capa da futura versão brasileira, que deve ser lançada no segundo semestre de 2012, pela editora Leya.

De resto, Jon Snow tem bons capítulos, você fica em constante tensão por não ter certeza se ele está sendo um líder visionário demais ou fazendo a maior cagada do mundo, mas não chegam perto daqueles de "A tormenta de espadas". E há personagens novos também, que me incomodaram bastante. Um deles serve para fazer o que Martin mais gosta: criar expectivas no leitor sobre os rumos que a história pode tomara se o personagem alcançar seu objetivo e depois acabar com toda essa expectativa. Praticamente o mesmo que ele fez com Drogo, no primeiro livro. O segundo personagem me irritou mais, porque ele tem uma importância muito grande e parece que ou estava sendo "escondido" pelo autor ou ele teve uma ideia mirabolante durante os 6 anos que passou bolando o livro e resolveu colocar o cara para fazer um mega twist na história. Fiquei com aquela sensação de quando o assassino só aparece no final do filme, não era ninguém que já estava na história antes e você fica com cara de tacho porque estava juntando as pistas para tentar descobrir quem era.

Quem aprendeu a odiar a Cersei Lannister durante a saga vai se deliciar com este livro. Aparentemente, todo personagem de Martin tem um ciclo, e este ciclo sempre inclui a fase "comendo o pão que o diabo amassou". Finalmante chegou essa parte no ciclo de Cersei. Os capítulos de Arya, que muita gente diz que parece estar totalmente deslocado do resto da história, me agradam, e acho que a garota vai ser uma assassina/espiã promissora no futuro. E, finalmente, há personagens menores que não me interessam tanto, como o pessoal das Ilhas de Ferro, que surge como uma nova ameaça. 

Há também uma sensação "Lost" de que há muitos mistérios sendo acumulados e quase nada sendo explicado. Se você está louco para entender alguns dos grandes mistérios e coisas sem explicações dos livros anteriores, pode tirar o cavalinho da chuva. Martin não aborda praticamente nenhum deles.

O epilógo, de novo, apresenta uma daquelas reviravoltas que faz você ficar maluco e resgata um personagem que andava meio apagado. Ele é fdp? Ele é fodão? Ele é as duas coisas.

Se você nunca leu a série e tem medo de livros grandes, prefira o gibi da Turma da Mônica Jovem. Se você nunca leu mas gosta de ler, leia agora, está perdendo uma história sensacional. Se não se aguenta de curiosidade pelo quinto livro e quer ter um gostinho, minha dica é visitar o site da editora de Portugal e baixar as 100 primeiras páginas que eles disponibilizam =)

Meu Ranking: 

A Guerra dos Tronos > A Tormenta de Espadas > A Dança dos Dragões > A Fúria dos Reis > O Festim dos Corvos


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Qualquer besteira pode se tornar viral? - Parte II


 

Matéria do site Mashable concorda em praticamente tudo com meu artigo sobre virais



Quando "para nossa alegria" começou a ser compartilhado por duas a cada três pessoas no meu Facebook, fiz um post que buscava responder à pergunta lançada por uma amiga: qualquer besteira pode se tornar viral?

Por coincidência, logo depois, o site Mashable, um dos mais conhecidos sobre tecnologia, internet e redes sociais publicou um artigo semelhante. Para minha surpresa, as conclusões foram bastante semelhantes às minhas.

Para o artigo, o pessoal do Mashable consultou a agência Seedwell, especializada na criação e distribuição de vídeos com potencial viral. Foram ouvidos os chefes de estratégia, negócios e produção (Peter Furia, Beau Lewis and David Fine, respectivamente).

A matéria do Mashable segue o formato de entrevista ping-pong (perguntas e respostas) e aborda alguns dos pontos que eu tinha levantando no meu artigo. Confira alguns dos principais pontos da entrevista que destaco abaixo:

Há algo em comum entre todos os virais? 

Desempenho:  Lewis propõe que video viral é aquele que obtém desempenho de cerca de  10.000 visualizações e  1.000 compartilhamentos em 24 horas.Um vídeo com impressionante número de visualizações, compartilhamentos e curva de crescimento.

Temas: A maioria dos vídeos cai em um das categorias:

foto de um gato fofinho
1- paródia de algo popular ou oportuno.
2 – muito fofinho oooooowwwwwn ti guti-guti!
3 – Será que isso é real (normalmente não é).

Estrutura: o vídeo começa surpreendendo o espectador, não interfere muito anunciando o produto e cria uma montanha russa de emoções.  As pessoas estão assistindo a vídeos mais longos, mas o nível de atenção parece estar diminuindo, por isso, o vídeo precisa reconquistar a atenção da audiência constantemente.

Formadores de opinião: A maioria dos vídeos virais começa a se espalhar depois de serem descobertos por formadores de opinião (tatemakers) e pessoas com grande influência no ambiente digital. São pessoas que possuem uma audiência fiel do tamanho da audiência de alguns canais de TV a cabo, por exemplo.

Este ponto é o que meu artigo e a matéria do Mashable mais concordam.  Não adianta o vídeo ser legal o suficiente. Ele precisa ser visto por alguma celebridade digital que terá o poder de divulgá-lo para um número absurdo de pessoas e influenciá-los a passar o vídeo adiante.  É por isso que existe “Para nossa alegria” fazendo tanto sucesso e milhares de outras besteiras que não alcançam os 100 views.

O que faz as pessoas clicarem nos vídeos?

Furia destaca alguns fatores que contribuem para que desavisados sintam-se motivados a clicar em um desses vídeos ao abrir a home do Youtube, por exemplo.

Thumbnail ( a imagem miniatura que aparece no vídeo estático, antes do play) e  o título do vídeo devem ser chamativos.
Curadoria – as pessoas tendem a clicar em vídeos que já viram amigos ou blogs que elas acompanham compartilharem (por exemplo,  o cara já viu 10 amigos compartilhando “para nossa alegria” mas não assistiu. Entra no Youtube e vê o vídeo lá, não resiste à curiosidade e clica).

Em alguns casos, algumas das mais influentes celebridades do Youtube, Twitter e blogueiros têm o poder de viralizar um vídeo simplesmente ao postá-lo e compartilhá-lo com sua audiência absurdamente grande.

Há também o fator psicológico sobre vídeos já populares. Se você vê que um vídeo tem mais de 100.000 visualizações, automaticamente pensa que deve ser bom.

O que as pessoas estão compartilhando mais? Existe uma diferença no tipo de conteúdo que atrai mais cliques e aquele que faz as pessoas compartilharem?


A maioria das pessoas vai somente assistir o vídeo e depois fechá-lo. Se eles decidem compartilhar, provavelmente é porque:
- querem dividir o divertimento que tiveram ao assistir aquele vídeo com outras pessoas ( o altruísta).
-  querem ser vistos compartilhando ou criticando aquele vídeo (o egocêntrico).

O primeiro perfil costuma utilizar frases como “Cara, esse vídeo é demais, olha só!”. Enquanto o segundo perfil costuma usar a abordagem “Será que qualquer besteira pode se tornar viral hoje em dia?” (Puts!). É surpreendente a quantidade de gente que posta coisas que dizem detestar.

Por que a Seedweel enfatiza que não é uma agência?

Nosso objetivo é fazer vídeos que façam as pessoas sorrirem e não vender batatas ou shampoo. Somos muito paranóicos ao acreditar que no momento em esquecermos disso, vamos fazer vídeos que ninguém vai querer compartilhar.  É aí que perderemos a relevância, tanto para os espectadores quanto para (ironicamente) os anunciantes.



Vocês simplesmente criam um vídeo e esperam que ele espalhe? Ou vocês planejam para que ele tenha potencial viral?  Compartilhem algumas dicas!

Só a uma certeza no mundo dos virais: não dá para ter certeza se algo será viralizado.  Com isso em mente, eis algumas  dicas:

Campanha da Nissas - Pôneis malditos1 – comece por um conceito atraente: Seu conceito deve ser atual e relevante (de preferência ambos). O mundo do vídeo online dá preferência às novidades,  coisas inesperadas e relevantes. É um mundo em que tendências envelhecem rapidamente. Se você pretende falar sobre algo que já não é novidade, melhor oferecer uma perspectiva criativa e diferente sobre o assunto.

Alternativamente, você pode mostrar algo peculiar ou sensacional. As pessoas compartilham vídeos que mostram demonstrações físicas ou mentais impressionantes, ou algo que seja hilário, esquisito ou inusitado.

2 – Otimize o conteúdo para audiência online -  Apesar de algumas exceções, a maioria dos vídeos que viralizam são de curta duração e transmitem o assunto do vídeo nos primeiros 15 a 30 segundos iniciais.

3- Faça com que seu conteúdo chegue nos principais meios de imprensa e formadores de opinião -

O mundo dos vídeos online está saturado ( o Youtube recebe 24 horas de conteúdo a cada minuto!) e é difícil se destacar de todo o ruído, mesmo que você tenha um conceito atraente e seu vídeo esteja otimizado para a internet.

Fazer com que seu vídeo seja compartilhado por influenciadores com grande audiência é fundamental. Enquanto muitas celebridades são inundadas por emails frios e sem graça de assessoria de imprensa, muitas  têm interesse em estar entre as primeiras pessoas a compartilhar um vídeo “quente”, principalmente se o assunto for de interesse de seu público.

Identifique os formadores de opinião com grande audiência para os quais seu conteúdo é interessante e compartilhe o link do seu vídeo com eles, junto com um texto explicando por que eles deveriam assistir. Eles costumam ler tweets e emails, mas apenas respondem quando se interessam em postar o conteúdo que você divulgou.

Também foi identificado que matérias em mídias  tradicionais (jornais, revistas e seus sites) têm menor impacto em vídeos do que posts em blogs dedicados a determinados assuntos e celebridades do Youtube ou Twitter (que possuem audiência menor que jornais e revistas).  Isso porque geralmente essas pessoas utilizam plataformas mais amigáveis e que permitem que o conteúdo seja compartilhado mais facilmente e seus seguidores estão mais familiarizados com a tecnologia.

Por fim,  há o recurso de pagar para se promover. Você pode divulgar seu vídeo no Youtube (diversos formatos de vídeos promovidos) e no Facebook (Facebook Ads).

Leia a matéria completa no Mashable (em inglês): Secret Sauce: What Does It Take to Create a Viral Video?

E meu post que diz praticamente a mesa coisa, com um milhão de exemplos de vídeos e categorias:  Qualquer besteira pode se tornar viral? 

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